Em nossa Especialização na
UNIFESP temos a primazia de aprender sempre mais com professores do
Brasil e do exterior que trazem o assunto MEDITAÇÃO cada vez mais amiúde e como
uma temática muito especial, "up-to-date" mesmo. Ou seja "da
hora" ou "na crista da onda". E este tema está se fortalecendo porque está sendo cada vez mais observado por cientistas abrangendo
pesquisas dentro do campo da neurologia. Logo, vemos que a arte de meditar
passou a ser Ciência. E isso é muito bom!
MEDITAÇÃO É O OURO NOSSO DE CADA DIA
.....................................................................................
Desde que esse
assunto se inseriu na área científica, sendo pesquisado e comprovado cada vez
mais temos notícias de que a prática da meditação modifica o cérebro. Pode mesmo mudar a
estrutura cerebral.
Segundo a Dra.
Sara Lazar (veja ref.), professora e pesquisadora em neurociências da Universidade de
Harvard, EUA - a meditação aumenta a quantidade de substância cinzenta nos
neurônios na ínsula que é uma área responsável pela integração dos
pensamentos, sentidos e emoções. Importa saber que as pessoas com mais atividade na ínsula
ficam
menos sujeitas à depressão.
A Dra. Lazar diz
que a meditação aumenta o córtex pré-frontal assim como a região do
cingulado posterior, que são as áreas responsáveis pela empatia, compaixão e
autocontrole.
Felizmente, a
prática da meditação está deixando de ter aquela figuração estereotipada de
"pessoas diferentes sentadas em posição única ao som de mantras e incenso
pairando no ar”. E isso é muito bom. Bom porque se quisermos melhorar nosso
desempenho mental e a vida de um modo geral, temos essa técnica maravilhosa de
auto desenvolvimento. Basta criar o hábito diário de fechar os olhos e
mergulhar dentro de si mesmo.
Se você é um neófito na arte da meditação integre-se a um
grupo de praticantes ou busque um facilitador.
Referências:
CARDOSO R. Medicina e Meditação Um Médico Ensina a Meditar. 3ª edição. MG Editores. São Paulo - 2005.